“Zion sentou-se perto de mim (Rosária) no jantar. Ele estava estranhamente quieto, controlado. Ele tinha lágrimas borbulhando em seus olhos. Quando passamos as batatas, seus olhos pararam nos meus, neste momento ele disse: “Eu nunca estive numa casa antes … Eu nunca estive em uma casa como essa. Com amor. Com Cristo. Com irmãos e irmãs. Com crianças. Agora eu faço parte dela também … Aí ele começou a desabafar tudo. Tantas promessas quebradas, tantos amados perdidos. Efeitos colaterais insuperáveis. Impossível ver o caminho adiante, exceto pela graça de Deus”.
As palavras coletadas acima são parte daquilo que Rosaria Butterfield, ao usar a sua casa como um ambiente onde o amor gracioso de Deus é derramado, tem experimentado. Pessoas carentes e quebradas, que precisam da graça de Deus podem ser amadas e acolhidas. Podemos ver e experimentar coisas que jamais poderíamos imaginar, quando nos entregamos a viver a graça de Deus em nossos lares.
Experiências como essa nos conduzirão a provar a cada dia o que significa viver e transformar o nosso lar em num ambiente do amor de Deus. Você já se imaginou sendo expectador da obra do Espírito Santo na vida de pessoas comuns, com necessidades comuns? O mais belo de tudo é que Deus, o nosso Senhor, usa cada pessoa de modo peculiar, fazendo coisas simples e ordinárias, mas que Deus pode usar de forma extraordinária.
Você pode imaginar como um gesto singelo de amor, de desprendimento, de atenção, de cuidado podem fazer com uma pessoa que se acostumou a ser desprezada e vilipendiada, se sinta amada e acolhida? Estes pequenos gestos podem ser usados por Deus para abrir portas que nos levem a falar da esperança de que somente o evangelho nos dá. Na realidade, esses gestos são formas de amar pessoas independente de sua situação e contexto. Que esta experiência vivida por nossa irmã Rosaria, seja um incentivo para colocarmos em prática o amor gracioso de Deus ao abrirmos as portas de nosso lar para recebermos pessoas carentes de seu amor.